12-05-2010
- Comissão Européia recomenda entrada do país em 2011
Bruxelas - A Comissão Européia recomendou hoje a adesão da Estônia ao euro, a partir de Janeiro de 2011, após comprovar que, apesar da grave crise financeira e econômica que sacudiu toda a zona, o país cumpre "com clareza" os critérios macroeconômicos exigidos pelo tratado.
No seu relatório bienal de convergência, divulgado hoje, o Executivo comunitário afirma que a república báltica é o único dos nove parceiros europeus aspirantes ao euro - Bulgária, República checa, Estônia, Letônia, Lituânia, Hungria, Polônia, Romênia e Suécia - que reúne os requisitos para isso.
Se a recomendação for apoiada pelos Governos e o Parlamento Europeu, a Estônia se transformará no 17º membro da zona do euro.
Dos 12 membros do centro e leste da Europa que aderiram à União Européia, Estônia seria o quinto a entrar no euro, depois da Eslovênia (2007), Malta e Chipre (2008), e Eslováquia (2009).
http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/internacional/2010/4/19/Comissao-Europeia-recomenda-entrada-pais-2011,385436bf-2ad1-4a8f-87ba-d59ba4ed88ba.html
- Lituânia elege mulher presidente no primeiro turno com votação recorde
Comissária europeia Dalia Grybauskaitè venceu com 68,17% dos votos.Candidata independente de 53 anos ganhou fama de 'linha dura'.
A comissária europeia e ex-ministra das Finanças Dalia Grybauskaitè ganhou as eleições presidenciais na Lituânia no primeiro turno com 68,17% dos votos, a maior percentagem de votação em uma eleição à chefia do Estado no país, informou nesta segunda-feira (18) a Comissão Eleitoral Central. Segundo dados preliminares e após a apuração de todas as cédulas, pela candidata independente e comissária europeia votaram um total de 946.976 pessoas, com uma participação de 51,67%.
Grybauskaitè, de 53 anos, concorreu como candidata independente, ganhando popularidade como líder linha-dura em contraste com os principais partidos, cujo prestígio foi abalado pela crise econômica e por acusações anteriores de corrupção.
"Nosso cenário político local é tão chato para as pessoas que elas querem ver algumas caras novas... Em tempos difíceis eu posso dar minha experiência, meu conhecimento para o país," disse a candidata a jornalistas após votar na capital, Vilnia, no domingo.
É a segunda vez desde a independência da Lituânia, em 1991, que o presidente é eleito já no primeiro turno, como ocorreu no pleito de 1993, nos quais ganhou Algirdas Brazauskas.
Para vencer no primeiro turno, um candidato deve obter mais da metade dos votos emitidos, sempre que a participação supere 50% do censo.
Nas eleições de ontem, o líder social-democrata, Algirdas Butkevicius, obteve 11,7% dos sufrágios, seguido do candidato da legenda Ordem e Justiça, Valentinas Mazuronis, com 6,09%.
Eles são seguidos pelo candidato da associação dos poloneses da Lituânia, Waldemar Tomaszewski, com 4,69% dos votos, e a ex-primeira-ministra Kazimira Prunskiene, dirigente da União de Camponeses, com 3,86%.
A representante do Partido Trabalhista, Loreta Grauziniene, obteve 3,57% dos votos, e o general-de-brigada em reserva Ceslovas Jezerskas, 0,66%.
Só o ex-chefe do Estado Brazauskas, com mais de um milhão de sufrágios obtidos, superou Grybauskaité em número de votos em eleições presidenciais embora tenha somado 60,1% das cédulas, já que no pleito de 1993 a participação foi maior.
Em 1997 foi eleito presidente Valdas Adamkus com 49,96% dos votos; Rolandas Paskas ganhou as presidenciais em 2002 com 54,15%; e em 2004 Adamkus voltou a ganhar com 51,89%.
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